O COSMONAUTA

(Por Alckmar Luiz dos Santos, Adir Filho e Wilton Azevedo)

O cosmonauta foi pensado para ser uma recriação em ambiente digital de um episódio parcialmente verídico, parcialmente inventado, isto é, a experiência por que teria passado Ed Aldrin, o segundo homem a pisar na Lua. Impõe-se aqui uma digressão: nestas épocas de hiper-realismo exacerbado, obsessivo e doentio, em que tudo quer nos levar a um voyeurismo empobrecedor, a uma tirania do “baseado em fatos reais”, o propósito evidente d’O cosmonauta foi pôr toda a ênfase na arte e não numa suposta apresentação direta da realidade. O que se quis, desde o início, foi apresentar o leitor da obra a si mesmo, não explicitar ou desnudar a vida de um protagonista existente. O cosmonauta é arte, algo muito mais profundo do que essa suposta vida real medíocre e diretamente exibida nas redes sociais.

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